Ao contrário da purpurina industrial, o glitter orgânico tem forma irregular e aparência mais metalizada
Fantasias de sereia, com um turbante de frutas tropicais à la Carmen Miranda ou um toucado de faraó egípcio: nenhum ‘look’ do carnaval de rua no Rio de Janeiro está completo sem uma grande quantidade de purpurina.
Mas acompanhando uma tendência mundial, muitos foliões estão tomando consciência do problema representado pelas 8 milhões de toneladas de plástico que a cada ano param no oceano dos cinco continentes e apostam numa versão ecológica para reduzir seu impacto.
“Eu sempre fui muito fã de glitter, usava muita purpurina no carnaval, tomava banho, dava banho nos outros, soltava glitter como se fosse uma coisa maravilhosa. Quando descobri que era de plástico, fiquei bem incomodada e pensei que deveria fazer alguma coisa a esse respeito”, contou à AFP Frances Sansão, uma arquiteta carioca de 29 anos que criou há dois anos a Pura Bioglitter, uma das marcas de purpurina ecológica pioneiras no Brasil.
A Pura Color Beauty é uma marca de produtos de beleza sustentáveis, caracterizados pela cor e brilho.